Garotas Digitas: Computação UNIFAGOC cria projeto sobre mulheres na tecnologia


Reprodução do perfil no Instagram do projeto Garotas Digitais (www.instagram.com/garotas_digitais)

 

Como você descreveria um profissional da área de tecnologia? Pode ser que, com essa pergunta, a imagem do típico rapaz nerd tenha vindo à cabeça. Mas, foi pensando em desconstruir os estereótipos que o curso de Ciência da Computação do UNIFAGOC criou o projeto Garotas Digitais.

 

O que era para ser um evento, acabou se tornando um projeto nas mídias sociais, por conta da pandemia. Mais especificamente uma página no Facebook e um perfil no Instagram com conteúdos sobre o curso de Ciência da Computação e histórias de mulheres relevantes na área da tecnologia.

 

“O projeto Garotas Digitais serve para mostrar e divulgar como as mulheres são importantes na área da tecnologia e quebrar esse pensamento que computação é um lugar mais para os homens do que para as mulheres”, explica a aluna do sétimo período Rachel Braga Vecchi, que é uma das responsáveis pelas artes e postagens.

 

Atrair cada vez mais mulheres para a formação superior na área de tecnologia e de computação é um dos focos do projeto, de acordo com a diretora do curso de Ciência da Computação do UNIFAGOC, Ana Amélia de Souza Pereira.

 

“O mercado de trabalho na área da computação só está crescendo e diariamente vemos diferentes oportunidades. Tem inclusive cursos online deixando claro que mulheres não precisam nem pagar”, exemplifica Ana Amélia ao indicar o interesse do mercado para ter mais profissionais mulheres.

 

Ela, que também é formada na área, destaca que as habilidades importantes para o profissional desse segmento não são exclusivas dos homens. “Pessoas são competentes independente do sexo que elas têm”, defende.

 

Reprodução de uma postagem do perfil no Instagram do projeto Garotas Digitais (www.instagram.com/garotas_digitais). Na foto, a estudante do primeiro período da Computação UNIFAGOC Milene Sena segura um notebook em que está escrito: "Ciência e Tecnologia também são coisas de mulher!".

 

Dar voz às alunas que já estão na graduação em um contexto predominantemente masculino também é um alvo do Garotas Digitais. Por isso, a estudante do quinto período, Vitória Santos, conclui que participar dessa ação é uma experiência única “É muito inspirador você ver outras garotas falando sobre essa área”, afirma Vitória.


Ao lado de veteranas e até ex-alunas da Computação UNIFAGOC, a caloura Milene Sena já está envolvida no movimento e destaca a interação como um dos fatores positivos “Esse projeto nos mostra que não estamos sozinhas”, afirma.