Em tempos de coronavírus, muito tem se falado sobre a necessidade de se preservar a saúde mental. A psicóloga e professora de Psicologia do UNIFAGOC Jaqueline Toledo dá algumas dicas de como encarar esse esse período. Confira...
O desafio da convivência familiar
É importante não romantizarmos a convivência familiar. Não há família perfeita e por isso todas têm conflitos. Estar confinados por força de contingência tende a agravar estes conflitos. Aceitar que eles existem é uma forma positiva de lidar com eles.
Lidando com as diferenças
Em momentos de crise, é bom ter cuidado com a busca de quem é que está com a razão, pois isso pode gerar rupturas e mágoas.
Nossas certezas são apenas um ponto de vista dentre os milhares que se é possível olhar o mesmo objeto...
Talvez só possamos ver o objeto de forma mais completa ouvindo a perspectiva do outro.
Lidando com o imediatismo
É comum em momentos de grande impacto emocional sentir-se cansado, às vezes até exausto. O motivo é o grande consumo de energia que ocorre na tentativa imediata de compreender o que está acontecendo ou mesmo o que está por vir. Por isso é importante refletir com prudência, não é possível entender tudo de imediato. No tempo oportuno, cada pergunta terá sua resposta.
Permita-se ser frágil com a pessoa certa
Não somos equilibrados o tempo todo. Não se exija isso, pois é impossível.
Em tempos de grandes desafios é preciso ter um um ombro amigo pra chorar, desabafar, falar com franqueza dos medos e preocupações.
Avalie quem é este ombro amigo e preserve-o, porque isso vale mais que ouro.
O lugar psíquico do dinheiro
O dinheiro (pouco ou muito) está associado ao nosso controle sobre a vida.
A falta dele ou apenas o medo da falta gera sentimentos de impotência. Porém, essa impotência sempre existiu, algumas circunstâncias só nos faz ter que olhar pra isso com mais dureza.
Compreender nossa vulnerabilidade nos oferece a possibilidade de crescimento.
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