A influência da alimentação nos estudos para cursar Medicina

Publicado em 07/10/2025
por Goya Conteúdo Agência

Ingressar em um curso de Medicina exige longas horas de dedicação por parte dos estudantes. Durante a rotina intensa de estudos, é comum que estudantes acabem negligenciando a própria alimentação.

Segundo uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Norte (UNC), nos Estados Unidos, o consumo de fast-food pode prejudicar a memória em apenas quatro dias, algo que pode afetar significativamente o desempenho de quem precisa decorar e aprender conteúdos extensos.

Por outro lado, a alimentação balanceada não só garante uma saúde melhor, como também melhora a concentração e fornece mais energia para aguentar a maratona de estudos.

Confira a seguir como a alimentação impacta nos estudos e veja algumas dicas para ter uma dieta equilibrada.

Qual o impacto da alimentação?

Você já percebeu que, em alguns dias, o raciocínio está mais rápido e a concentração flui melhor? Enquanto em outros parece que nada entra na cabeça? Pois é, a alimentação tem um papel direto nesse processo.

De acordo com a diretora do curso de Nutrição do UNIFAGOC, Thalita Azevedo Cabral, o cérebro é um dos órgãos que mais consome energia e, para funcionar bem, ele depende de um fornecimento constante de glicose e nutrientes essenciais.

“Quando ficamos muito tempo sem comer ou escolhemos alimentos pobres em nutrientes, ocorre uma queda na glicose sanguínea, que pode provocar cansaço mental, dificuldade de concentração, irritabilidade e lentidão no raciocínio”, afirmou.

Por outro lado, refeições equilibradas e fracionadas ao longo do dia ajudam a manter o foco e o desempenho mental.

Quais são os nutrientes mais importantes para os estudantes?

Durante os períodos de estudo intenso para o vestibular de Medicina, o corpo e o cérebro precisam de combustível de qualidade. De acordo com Thalita, os principais nutrientes aliados do estudante são:

Carboidratos complexos: fornecem energia de forma gradual e constante. Fontes: aveia, pão integral, arroz integral, batata-doce, frutas.

Proteínas: essenciais para a formação de neurotransmissores, que regulam o humor e a concentração. Fontes: carnes magras, ovos, leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico), leite e derivados.

Gorduras boas (ômega-3): contribuem para a saúde cerebral e melhoram a memória. Fontes: peixes (salmão, sardinha), linhaça, chia, castanhas e nozes.

Vitaminas do complexo B: importantes para o sistema nervoso e produção de energia. Fontes: cereais integrais, ovos, leite, leguminosas e verduras.

Antioxidantes (vitamina C, E, zinco e selênio): combatem o estresse oxidativo e ajudam na imunidade. Fontes: frutas cítricas, vegetais coloridos, castanhas, sementes.

Água: a hidratação é fundamental. Mesmo uma leve desidratação pode prejudicar a atenção e a memória.

Como ter uma boa alimentação no dia a dia?

Antes de tudo, é importante reforçar que não existe um cardápio padrão que sirva para todos. A alimentação é individual, e o que funciona para uma pessoa pode não ser o ideal para outra.

Cada pessoa tem necessidades nutricionais diferentes, que variam de acordo com idade, sexo, peso, rotina de estudos, horários de sono, prática de atividade física, preferências alimentares e até questões de saúde.

Por isso, o mais indicado é seguir orientações gerais que ajudam a manter a concentração e a energia ao longo do dia. A diretora do curso de Nutrição do UNIFAGOC passou algumas dicas de alimentação para antes de uma prova ou período longo de estudos.

“Evite ficar em jejum por muito tempo e prefira refeições leves e de fácil digestão. Outra dica é combinar fontes de energia, como frutas e cereais integrais, com pequenas porções de proteína, como iogurte, ovos ou queijos magros. Essas escolhas ajudam a manter a glicose estável e o cérebro ativo, sem causar sonolência ou desconforto”, afirmou Thalita.

O que evitar?

Por outro lado, alguns grupos de alimentos devem ser evitados. Por exemplo, os açúcares e alimentos ultraprocessados, que causam pico de glicose e queda rápida de energia.

Refrigerantes e bebidas energéticas podem prejudicar a qualidade do sono e aumentar a ansiedade durante os estudos. Já a cafeína em excesso, que parece uma aliada à primeira vista, pode causar irritabilidade e dificuldade de concentração a longo prazo.

“O mais importante é manter uma alimentação equilibrada, variada e adaptada à rotina individual. Consultar um nutricionista é fundamental para que cada estudante tenha um plano alimentar personalizado, capaz de atender às suas necessidades e potencializar o desempenho nos estudos”, finalizou Thalita.

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Apenas seis cursos de Medicina no país alcançaram esse nível de excelência, e o UNIFAGOC é o único representante de Minas Gerais nesta lista seleta.

A instituição também apresenta notas máximas em todas as avaliações do MEC, incluindo a renovação do recredenciamento institucional, reforçando a consistência da qualidade oferecida.

Além disso, o UNIFAGOC incentiva a formação integral dos estudantes, valorizando também o bem-estar e a saúde dos alunos.

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