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Internato x Residência Médica: qual a carga horária regulamentada de cada uma?
Publicado em 10/12/2025
por Goya Conteúdo Agência

O curso de Medicina é composto por diversas fases que visam preparar o futuro profissional. Entre elas, a Residência Médica e o Internato se destacam por oferecer uma experiência mais próxima da realidade do médico, embora seus objetivos e características sejam diferentes.
Enquanto o Internato consiste na etapa final da graduação, com foco na vivência prática supervisionada em diversas áreas da Medicina, a Residência funciona como uma especialização para o médico recém-formado aprofundar o seu conhecimento em uma única área.
Isso significa que estudantes no internato possuem responsabilidades e limites legais diferentes dos de um médico que está fazendo residência. Entenda, no texto a seguir, como funciona cada uma dessas etapas.
O que é o Internato?
O internato médico é um processo obrigatório dentro do curso de Medicina e funciona como um estágio não remunerado. Ele tem início ao final do 4º ano e dura até o fim da graduação.
Ao menos 35% do currículo do curso de Medicina precisa ser destinado ao internato, que pode ser feito em hospitais, unidades de saúde e clínicas credenciadas, a fim de que o estudante conheça a rotina de um médico.
Carga horária
Durante o internato, a grade do estudante é dividida entre estágio e plantão. De forma geral, o internato tem carga horária máxima no Brasil, obrigatória por lei, de 40 horas semanais, e os plantões não podem passar de 12 horas por dia.
Atividades no Internato
No internato, o aluno será inserido na prática médica e fará rotações nas grandes áreas da Medicina: Clínica Geral, Cirurgia, Pediatria e Ginecologia-Obstetrícia, sob supervisão direta de médicos e professores.
O objetivo dessa etapa é aproximar o aluno da rotina real de atendimento, desenvolvendo habilidades clínicas básicas e participando de procedimentos simples. A atividade não é remunerada.
É importante destacar que o interno ainda não tem autonomia para tomar decisões clínicas de forma independente, pois ainda está em processo de aprendizado.
O que é a Residência Médica?

A residência médica é uma pós-graduação dedicada a médicos recém-formados que desejam se especializar em uma área. Diferentemente do internato, esse processo não é obrigatório no Brasil.
A especialização pode durar de dois a seis anos, dependendo da área escolhida. Sem ela, o médico é generalista e atua principalmente sob o regime de plantões.
Atualmente, existe uma forte concorrência para conquistar uma vaga em residência médica. Segundo dados da Demografia Médica no Brasil 2025, o país contava com 16,1 mil vagas de residência em 2024 para 32,6 mil graduados, o que exige disciplina e preparação dos estudantes que desejam se especializar.
Carga horária
A carga horária do residente é mais pesada que a do interno, com um limite máximo de 60 horas semanais. Porém, muitos serviços acabam excedendo esse limite por diversas razões.
Por outro lado, com o passar dos anos, a residência tende a ficar mais leve. Por exemplo, quem está no terceiro ano trabalha menos do que quem está no segundo. Novamente, a carga varia de uma especialidade para outra.
Atividades na Residência Médica
Ao contrário do período de internato, o médico residente não faz rotações por todas as áreas da Medicina. Ele fica apenas na que escolheu para se especializar, aprofundando-se na teoria e na prática.
Apesar de ter acompanhamento de profissionais com mais experiência na área, o residente é responsável pelo atendimento e acompanhamento de seus próprios pacientes, afinal, já é um médico formado.
É importante destacar que ele terá um “guia” para pedir ajuda quando necessário, mas, ao mesmo tempo, já terá o seu registro profissional e seu nome atrelado aos atendimentos.
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