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Medicina Integrativa: o que é e qual o seu papel na formação médica?

Publicado em 15/10/2025
por Goya Conteúdo Agência
Profissional realiza terapia com as mãos sobre os braços de uma pessoa, em ambiente calmo, representando uma prática de medicina integrativa voltada ao bem-estar e à conexão corpo-mente.
Profissional aplica técnica terapêutica em paciente durante uma sessão de medicina integrativa, abordagem que une práticas convencionais e complementares para promover o equilíbrio físico e emocional. – Foto: Freepik

Em 2024, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) cresceram em 70% em relação ao ano de 2022. Esse número é o resultado da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (NTG-PNPIC), do Ministério da Saúde, e evidencia o aumento na busca por tratamentos e recursos da Medicina Integrativa.

O termo “Medicina Integrativa” surgiu pela primeira vez por volta da década de 1960, nos Estados Unidos, como um reflexo do movimento contracultura. 

Na época, essa nova abordagem da técnica médica foi influenciada por diversos fatores, como  o aumento da expectativa de vida, a dificuldade da medicina tradicional em tratar determinadas doenças e até o conhecimento sobre os efeitos colaterais de medicamentos.

Em busca de uma nova forma de lidar com seus pacientes, médicos passaram a testar novos métodos que iam além da medicina tradicional e combinavam técnicas alternativas ao tratamento.

Atualmente, a Medicina Integrativa é amplamente aceita pelos profissionais da saúde e por pacientes, e é reconhecida pelos seus benefícios no tratamento de diversas condições.

 

Ao longo desse conteúdo, o blog do UNIFAGOC apresenta o que é a Medicina Integrativa, seus princípios, benefícios e a aplicação dela no Brasil. Confira!

O que é a Medicina Integrativa?

 

Como o próprio nome já diz, a Medicina Integrativa é uma unificação de práticas complementares, embasadas em estudos científicos, que visam o cuidado integral do paciente.

Nessa abordagem, o objetivo é compreender cada paciente como um todo e aprofundar cuidados que combinem o corpo, a mente e o espírito, ao invés de apenas tratar a doença.

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH), as terapias mais utilizadas na Medicina Integrativa são:

  • Acupuntura;
  • Meditação;
  • Fitoterapia;
  • Yoga;
  • Alimentação balanceada;
  • Técnicas de respiração.

Ao recomendar essas práticas, os médicos personalizam cada etapa do tratamento, levando em consideração o histórico e as necessidades dos pacientes.

É importante frisar que a Medicina Integrativa tem como objetivo um cuidado humanizado, a potencialização de resultados, o aumento da qualidade de vida e o vínculo entre médicos e pacientes.

No entanto, seu papel não é substituir os tratamentos tradicionais – que são de suma importância no cuidado dos pacientes -, apenas os complementar.

Quais são as vantagens do tratamento com a Medicina Integrativa?

 

As práticas da Medicina Integrativa geram benefícios de impacto na saúde física e emocional dos pacientes, entre as principais vantagens dessas abordagens estão:

Reduz a dependência de medicamentos

Um dos maiores benefícios dos tratamentos complementares é a redução do uso contínuo de medicamentos. 

Pacientes relatam que técnicas como acupuntura e meditação controlam dores crônicas e diminuem sintomas de ansiedade e insônia, fatores que frequentemente exigem o uso de medicamentos que podem ter bastante efeitos colaterais, por exemplo.

Ou seja, uma vantagem da redução de fármacos é a diminuição desses efeitos, tornando o tratamento mais sustentável a longo prazo.

Acelera os tratamentos

Abordagens da Medicina Integrativa também são reconhecidas por estimular o organismo a reagir melhor às terapias tradicionais.

Durante tratamentos como a radioterapia e quimioterapia, por exemplo, o corpo responde de maneira mais equilibrada, o que aumenta as chances de recuperação em relação aos procedimentos.

Redução de procedimentos invasivos

Além desses, outro benefício é a prevenção do agravamento de doenças. Ao integrar tratamentos de fisioterapia, práticas de relaxamento e exercícios terapêuticos, a necessidade de intervenções mais complexas é reduzida.

Já em casos em que procedimentos mais invasivos são necessários, o papel dessa abordagem mais humanizada é propor métodos de reabilitação.

Como a Medicina Integrativa é aplicada no cenário brasileiro?

Com a popularização dessas técnicas, o Brasil não ficou atrás. Atualmente, a rede pública e a privada utilizam dos conhecimentos dessa área.

Em 2006, o Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no seu escopo, incorporando técnicas como acupuntura, fitoterapia, homeopatia, meditação e yoga ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo informações do Ministério, existem 8.239 estabelecimentos de atenção primária oferecendo práticas integrativas no Brasil.

Como é a capacitação na área da Medicina Integrativa?

Ainda que a Medicina Integrativa não seja uma residência médica, as especializações na área são cada vez mais comuns. Profissionais que trabalham como clínicos gerais, médicos de família, ginecologistas e psiquiatras são, de modo geral, os mais adeptos a essas práticas. 

Para quem deseja se aprofundar, existem cursos de extensão, pós-graduações, congressos e eventos científicos que promovem a especialização nesse campo. 

Nesses programas, os alunos trabalham com evidências científicas e abordagens interdisciplinares alinhadas às demandas mais recentes da saúde.

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