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Quais são os principais aprendizados do internato em Medicina?

Publicado em 01/08/2025
por Goya Conteúdo Agência

Equipe médica preenchendo formulários ao lado de recepcionista em hospital.

Quem sonha em se tornar médico, certamente espera ansiosamente pelos anos de internato em Medicina. Afinal, é durante este período que o aluno começa a se aproximar dos aprendizados práticos da profissão.

Com desafios diários, aprendizados intensos e vivências marcantes, esse momento representa uma imersão no “mundo real” da área. Mas o que exatamente os alunos aprendem no internato em Medicina? E por que essa etapa é considerada essencial na formação médica? 

Para responder a essas (e outras) questões, convidamos três professores do UNIFAGOC: o Dr. Renato Gomes, coordenador do Internato; o Dr. Filipe Andrade, diretor do curso de Medicina; e o Dr. Bruno Farnetano, coordenador da Clínica Médica. Continue a leitura e saiba mais! 

Da teoria à prática: o momento de se tornar médico

O internato é um momento de transição essencial entre a formação acadêmica e o exercício profissional, segundo o Dr. Filipe Andrade. Com cerca de 80% da carga horária dedicada à prática, os alunos vivenciam a rotina da Medicina sob supervisão constante, desenvolvendo habilidades que só o contato com o paciente pode proporcionar.

“Esse é o treinamento final antes de ir para o mercado. O aluno já tem a base teórica, e agora vai refinar suas habilidades e competências com os pacientes reais”, explica o diretor do curso.

No internato, portanto, o aluno deixa de ser apenas um observador e começa a integrar de fato a equipe de saúde, como explica o Dr. Renato Gomes. É o momento de aplicar a teoria, desenvolver autonomia clínica e compreender o dia a dia da profissão concretamente. 

“O internato é a reta final da formação médica, em que o aluno sai do papel de observador e assume uma atuação mais ativa no cuidado ao paciente – sempre supervisionado. Ele tem um papel fundamental porque é quando o estudante realmente integra o time de saúde, aplica o que aprendeu na teoria e começa a desenvolver autonomia clínica, senso de responsabilidade e visão prática da profissão”, explica. 

Habilidades clínicas e tomada de decisão

Durante o internato, os estudantes aprendem a conduzir atendimentos completos: da escuta inicial até o acompanhamento do tratamento. Também é nesse momento que desenvolvem habilidades em procedimentos básicos, aprendem a lidar com situações de urgência e a trabalhar em equipe multidisciplinar.

Entre as habilidades desenvolvidas, segundo o Dr. Renato Gomes, estão: o registro adequado no prontuário, a realização de procedimentos básicos, a comunicação com a equipe e o aprendizado em situações de urgência. “É um período de crescimento intenso em habilidades clínicas e em tomada de decisão”, afirma.

Segundo o Dr. Filipe Andrade, este momento é “importante para a formação médica porque o aluno faz o seu treinamento final antes de ir para o mercado de trabalho, para atender as pessoas na vida real”. 

“O aluno passa por esse treinamento sob supervisão. É um treinamento intenso, durante dois anos, praticamente o dia todo, todos os dias, em que ele vai refinar as suas habilidades e desenvolver as competências para poder entrar na atuação médica mesmo, com os pacientes”, completa. 

Além disso, o Dr. Renato Gomes afirma que a teoria é indispensável para a construção do conhecimento, mas é ao longo dos dois anos do internato que o estudante passa a vivenciar tudo o que aprendeu na prática.    

“Ele deixa de apenas estudar doenças e passa a cuidar de pessoas. Aprende, por exemplo, que um mesmo sintoma pode ter causas diferentes, e que o atendimento envolve escuta, empatia e decisões muitas vezes complexas. A prática ensina o imprevisto, a realidade da clínica, o trabalho em equipe e o impacto real das condutas médicas”, pontua. 

Aprendizados que vão além da técnica

A formação médica vai muito além do conhecimento técnico. E o internato é, segundo os professores, um momento de amadurecimento humano

Os estudantes desenvolvem empatia, responsabilidade, escuta ativa, resiliência e inteligência emocional, que são competências fundamentais para uma atuação médica humanizada.

Dr. Bruno Farnetano destaca a importância das habilidades comportamentais desenvolvidas nessa fase: desde a forma de se vestir e a pontualidade até a convivência com colegas, equipes e pacientes. Além disso, o contato com residentes permite que os internos entendam melhor o que os espera na próxima etapa: a residência médica.

Nesse sentido, o Dr. Renato complementa: “Essa é uma fase em que o amadurecimento pessoal é muito visível. Os alunos desenvolvem empatia, resiliência, responsabilidade, aprendem a lidar com frustrações e emoções difíceis. Aprendem também a trabalhar em equipe, a ouvir mais, a se comunicar melhor com pacientes e colegas. Muitas vezes, eles saem do internato não só mais preparados tecnicamente, mas também como indivíduo!. 

Como nos contam os professores, o internato é, acima de tudo, uma experiência transformadora. É quando o estudante de Medicina começa a se reconhecer como médico, com responsabilidades reais, mas ainda com o suporte de quem está ao seu lado para ensinar, apoiar e orientar. 

Também pode ser um momento fundamental para quem ainda tem dúvidas sobre qual especialidade seguir após a graduação em Medicina.

Importância do professor no internato em Medicina

No internato, o papel do professor vai além da sala de aula – e ele tem uma função importantíssima para a orientação e formação dos alunos durante este período tão essencial da formação.

“O professor, nesse momento, atua muito como mentor. Ele acompanha, orienta e dá suporte ao aluno diante dos desafios reais da prática médica. É quem garante a segurança do paciente e ao mesmo tempo estimula o aluno a crescer, a pensar criticamente, a refletir sobre suas atitudes. O professor do internato é um modelo, alguém que inspira pela prática e não só pela teoria”, ressalta o Dr. Renato Gomes. 

No UNIFAGOC, essa jornada é acompanhada de perto por professores comprometidos com uma formação completa: técnica, ética e humana. Porque, no fim das contas, ser médico é também saber cuidar com empatia, escutar com atenção e agir com responsabilidade. E tudo isso se aprende vivendo.

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