Empresa Jovem Virtual desenvolve projetos reais e aproxima alunos do curso de Ciência da Computação UNIFAGOC do mercado de trabalho
Publicado em 11/07/2024
por lsb

Anunciada no semestre passado no evento do Dia do Programador, a Empresa Jovem Virtual (EJV) inicia trabalhos com o objetivo de reforçar a qualificação profissional, para o processo produtivo, a fim de oportunizar aos alunos atividades profissionais relativas à área da computação, integrado às empresas para a resolução de problemas que estas apresentem.
O professor do curso de Ciência da Computação do UNIFAGOC Waldir Andrade Trevizano, conta que a Empresa Jovem Virtual foi proposta pelo ex-aluno, formado em 2009, William Marques Vicente Gomes Correa, com intuito de criar empresa que pudesse contar com os acadêmicos da Computação como força de trabalho.
“O projeto tem como principal objetivo aproximar as pessoas do mercado de trabalho e permitir que as mesmas tenham experiência com o desenvolvimento de software, atuando em projetos open source”, afirma o facilitador William.
Waldir explica que a EJV é uma companhia de desenvolvimento, portanto, os alunos que queiram participar já devem ter noções de linguagens de programação, estruturas de dados e de projeto de sistemas.
“Como é uma empresa recente, está atualmente com seu primeiro projeto que é desenvolver aplicação para auxiliar a automatizar os processos da Iniciação Científica”, conta o professor.
Segundo Ana Amélia, diretora do curso de Ciência da Computação do UNIFAGOC, são abertas quatro vagas para os estudantes da graduação fazerem parte da iniciativa, os alunos participam durante um semestre e para o próximo é realizada a divulgação de nova oportunidade. Neste primeiro semestre de 2022 a EJV conta com o mentor William Marques e com os alunos Daniel Carlos Soares e Gustavo Tartaglia.
“Os acadêmicos irão desenvolver projeto real, onde terão a oportunidade de se preparar para as demandas do mercado de trabalho. É uma experiência que irá prepará-los para competir nas vagas oferecida atualmente”, destaca a diretora.
APRENDIZADOS
Daniel, que está no 7º período de curso, avalia positivamente a iniciativa uma vez que contribui para mostrar o dia a dia de uma empresa de softwares, e vê como grande oportunidade de adquirir conhecimentos para quem deseja seguir nessa área.
Durante as reuniões, o acadêmico afirma que aprende na prática o levantamento de requisitos por meio de reuniões com o cliente, a definição das tecnologias que vão ser utilizadas para desenvolver o software, a arquitetura do projeto, as melhores práticas de programação e as metodologias empregadas para o desenvolvimento do software.
Ao longo do semestre, após a fase de estruturação do projeto, Daniel conta que irão desenvolver as funcionalidades que foram e que serão solicitadas pelo cliente nas reuniões.
IMPORTÂNCIA
William explica que a iniciativa visa proporcionar experiência de empresa simulada, permitindo que pessoas ainda sem experiência profissional, tenham vivência do que seria o dia a dia de uma empresa de desenvolvimento de software.
“Essa iniciativa é muito importante. A nível acadêmico podemos pôr em prática muitas coisas que aprendemos durante o curso, e a nível profissional é ainda melhor para quem pretende seguir na área como desenvolvedor, como é o meu caso. Seja para seguir carreira ou ter empreendimento futuro, essa é uma grande oportunidade para aprender”, ressalta Daniel.
O ex-aluno conta que tem se envolvido com projetos de distribuição de conhecimento e inclusão há alguns anos e ações como esta fazem parte de sua agenda.
“Entendo que hoje há uma camada de resistência para as pessoas entrarem no mercado de TI, principalmente relacionado ao desenvolvimento de software, que é a experiência profissional. O gap entre mercado e academia cresce e iniciativas assim podem aproximar as partes reduzindo esta distância”, aponta William.
