17 de maio – nascimento de Ozanam Coelho

Publicado em 17/05/2006
por Developer Unifagoc

Bolo para marcar a data

Nesta quarta-feira, dia 17, a Fagoc comemorou o aniversário de seu patrono, Governador Ozanam Coelho. A Agência de Notícias mostra um pouco da trajetória daquele que deu nome à instituição.

Quem foi Ozanam Coelho?

Nasceu em 1914, era filho de Levindo Eduardo Coelho e Antonina Gonçalves Coelho. Formou-se em Direito pela Universidade de Minas Gerais em 1936. Foi promotor público. Casou-se com Cibele Pinto Coelho em 1940 e teve cinco filhos: Isaura Maria, Cibele de Lourdes, Levindo Eduardo,Saulo e Marilia.

Na política

Herdeiro de um chefe político de prestígio, o Senador Levindo Coelho, que liderou com autoridade a política de Ubá de 1910 até a sua morte em 1961, Ozanam Coelho surge na política mineira durante o Estado Novo, com apenas 25 anos de idade, para suceder seu pai, Levindo Eduardo Coelho, na prefeitura de Ubá em 1939. Foi deputado estadual por doze anos e federal por dezessete.

Não falava com freqüência na tribuna. Preferia atuar nas comissões técnicas e nas articulações de bastidores. Tinha trânsito livre em todas as correntes partidárias, o que lhe valeu a liderança da bancada pessedista na Assembléia Legislativa durante a terceira legislatura. Seus amigos da política o chamavam de conciliador, por isso.
Participou da elaboração da Constituinte Mineira de 1947. Apresentou, juntamente com outros deputados, doze emendas ao projeto constitucional, sendo a mais importante delas, fundamental para a economia do Estado, a que dizia respeito à parceria do Estado com a iniciativa privada para a construção de usinas hidrelétricas.
Permaneceu na Câmara dos Deputados por sete legislaturas. Em 1975, foi eleito, por um colégio eleitoral, vice-governador do Estado, na chapa de Aureliano Chaves, para o quadriênio 1975-1979.

Governo de Minas Gerais

Ozanam Coelho foi escolhido vice-governador de Aureliano Chaves por ser um político conciliador e com bom trânsito entre políticos da ex-UDN e sem atritos de maior relevância com seus companheiros do ex-PSD.

Assume o governo de Minas no período de 5 de julho de 1978 até 15 de março de 1979. Aureliano Chaves renunciou ao cargo para se candidatar à vice-presidência da República, na chapa do general João Batista Figueiredo.

Para Ubá

Ozanam Coelho se dedicou à elaboração de projetos que atendiam suas bases eleitorais, principalmente as de Ubá; com ênfase para as questões municipais; pedidos de liberação de subvenções; e assuntos ligados a interesses específicos de entidades assistenciais.

Frases de Ozanam:

“Que lhe seja a esperança de um novo ciclo de vida para a nossa querida Minas Gerais e que o altíssimo, na sua bem-aventurança, deixe cair sobre o solo do nosso Estado, em fartes messes, menos dores e sofrimentos para as nossas classes desvalidas, mais piedade nos corações dos homens e que a paz e a concórdia sejam constantes de nossa vida”.
(Diário da Assembléia, 1947, p. 2.)

“O Governo sente-se no dever de encarar a necessidade de desenvolvimento do ensino superior, para assegurar a formação de pessoal técnico de nível superior, capaz de enfrentar a patriótica tarefa do desenvolvimento nacional”. (DISCURSO, 15/10/1978)

Fonte: VAZ, Alisson Mascarenhas. Ozanam Coelho, o conciliador-uma biografia política. Belo Horizonte: Têmpora, 2001.