Questionado sobre o porquê da escolha do curso, ele logo solta: “Ah, essa história é legal. Eu não sabia o que era contabilidade. Passava em frente a sala de Ciências Contábeis e via o professor Osmiraldo fazendo conta de matemática no quadro. Chegava na minha sala de Educação Física e via a dona Marli falando de dança. Eu fiquei desesperado”, brinca o professor.

Wellington, que sempre foi apaixonado por matemática, conta que entrou na Fagoc como bolsista do Prouni no curso de Educação Física. Mas, logo no início da graduação, percebeu que não tinha feito a escolha certa. 

No decorrer do curso, ele recebeu, por cinco vezes, o título de Aluno Destaque, confirmando que, dessa vez, a escolha foi certa. “Eu sempre quis ter uma boa formação. Quando ganhei o prêmio pela primeira vez, o diretor geral, Marcelo Andrade, disse na cerimônia de entrega que ganhar não era tão difícil; o difícil era ganhar sempre. A partir disso fui me dedicando ainda mais”, comenta o professor que recebeu ainda o Mérito Belmiro Siqueira, como o aluno de melhor rendimento acadêmico da turma no final da faculdade.

Ainda na graduação, Wellington começou a demostrar seu interesse pela pesquisa acadêmica. Desenvolveu um trabalho de Iniciação Científica sob orientação do professor Eraldo Teixeira. O estudo teve por objetivo analisar as implicações do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) na criminalidade.

O Mestrado foi o passo seguinte ao terminar o curso superior. Com o título de “Esforço fiscal e desempenho socioeconômico dos municípios mineiros”, a pesquisa foi desenvolvida na Universidade Federal de Viçosa (UFV). “Tenho que agradecer à Fagoc. O projeto de iniciação contou ponto no meu currículo para poder entrar no  mestrado. Além disso, precisei de três cartas de recomendação. Prontamente os professores Marcelo Andrade, Eraldo Teixeira e Vanessa Pires me deram”. 

E a oportunidade de dar aula na Fagoc surgiu antes do término do mestrado. O convite veio da coordenadora do curso de Administração da instituição, Vanessa Pires e do, na época, coordenador acadêmico, Eraldo Teixeira. “É uma satisfação estar aqui. O contato com os professores que deram aula para mim é uma das coisas mais bacanas”, afirma Wellington.

Já chega a 13 o número de artigos publicados. Como professor, Wellington orienta três alunos na Iniciação Científica e oito no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 

A Fagoc parabeniza o professor, bem como todos os profissionais e alunos de Ciências Contábeis pelo data.