Entenda como funciona o Índice Geral de Cursos (IGC)

Publicado em 18/06/2025
por Goya Conteúdo Agência

Na hora de escolher uma graduação, é muito importante analisar não só a qualidade do curso, mas também a da instituição. Uma das principais métricas que ajudam os estudantes a fazer esse tipo de avaliação é o Índice Geral de Cursos (IGC).

Para quem busca uma experiência completa durante o Ensino Superior, entender o que é essa avaliação pode ser um bom ponto de partida não só para os seus estudos, mas também para sua carreira profissional.

Descubra, no texto a seguir, como funciona o IGC e o que o torna tão importante.

O que é o Índice Geral de Cursos?

Todas as instituições de Ensino Superior, sejam públicas ou privadas, passam por avaliações do MEC (Ministério da Educação) de forma regular. Isso serve para atestar que os cursos estão dentro dos padrões de qualidade estabelecidos.

As instituições precisam atender a alguns critérios do MEC para alcançar pontuações consideradas aceitáveis e, com isso, manter a oferta de cursos de Graduação.

Dentre os diversos parâmetros que o MEC utiliza, o Índice Geral de Cursos é um dos mais relevantes. Ele é feito todos os anos e leva em conta outros indicadores para determinar uma pontuação de 1 a 5 para a faculdade, centro universitário ou universidade, sendo 5 a mais alta.

Ou seja, se o estudante optar por um curso de graduação em uma instituição nota 4 ou 5 no IGC, isso significa que ele estará em uma unidade que recebeu a nota de excelência pelo MEC.

Como o índice é calculado?

O cálculo do IGC é realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que faz uma média ponderada das avaliações de três indicadores:

1 – Média dos CPCs (Conceito Preliminar de Cursos) do último triênio, relativos aos cursos avaliados da instituição, ponderada pelo número de matrículas em cada um dos cursos computados;

2 – Média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) na última avaliação trienal disponível, convertida para escala compatível e ponderada pelo número de matrículas em cada um dos programas de pós-graduação correspondentes, conforme os dados oficiais da CAPES;

3 – Distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu, excluindo-se as informações do item II para as instituições que não oferecerem pós-graduação stricto sensu.

Essas três dimensões revelam um parâmetro de médio prazo da unidade, já que levam em conta informações dos últimos três anos. Por isso, quando uma instituição recebe uma boa nota, é sinal de que ela mostra consistência ao longo do tempo.

Saiba mais sobre outros indicadores do MEC aqui.

Pontuação

Depois do cálculo, são atribuídas pontuações para cada instituição de ensino. Notas 1 e 2 representam que o curso possui um padrão abaixo do esperado e poderá sofrer sanções, além de ser impedido de abrir novas graduações.

A nota 3 é um resultado bom e significa que a instituição oferece uma graduação dentro dos parâmetros obrigatórios do MEC.

Já as notas 4 e 5 são consideradas excelentes resultados, indo muito além dos requisitos obrigatórios. São cursos que contam com um corpo docente altamente qualificado, boa infraestrutura e um ótimo suporte aos alunos.

Como consultar o Índice Geral de Cursos

Consultar o IGC é fácil. Basta acessar o portal do MEC e buscar pela instituição de ensino na aba “consulta avançada”. Com isso, você poderá ver o índice individual e fazer sua escolha para a graduação de forma segura.

Vale ressaltar que você também pode conferir outros indicadores importantes no portal do MEC, como o Conceito Institucional. Caso você não tenha uma instituição em mente, poderá fazer uma busca avançada por cursos na sua região.

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