Estágio: uma oportunidade de aprender na prática a exercer sua profissão

Publicado em 16/09/2006
por Developer Unifagoc

Ser estudante não é tarefa das mais fáceis. É preciso determinação para cumprir as obrigações do dia-a-dia. Fazer trabalhos e estudar para as provas consome boa parte do tempo dos alunos. Porém, alguns deles encontram espaço para exercer as funções de estagiários e monitores.

O professor de ginástica, Flávio Pulice, do curso de Educação Física, até o final do ano passado era estudante na FAGOC. Ele atribui sua rápida passagem de aluno para professor ao cargo de monitor: “Através dessa monitoria adquiri experiência para dar aulas”. Flávio lembra que, no final do curso, além de assistir às aulas e ser monitor, pertencia a comissão de formatura, pesquisava e redigia sua monografia, além de cumprir com suas obrigações de vice-presidente da Federação Mineira de Ginástica Trampolim.

A pedagoga Maria Cláudia do Núcleo de Apoio Psicopedagógico da faculdade (NAP) acha que fazer estágio é muito proveitoso: “Na FAGOC, o aluno lucra em dobro, com aprendizagem e desconto na mensalidade”. Ela lembra que, quando estudava, teve a oportunidade de dar aulas de reforço e que com isso aprendeu muito sobre a realidade de uma sala de aula.

Éderson Caneschi, formando de Ciência da Computação e estagiário da biblioteca, lembra de outros benefícios do cargo como o preenchimento das 120h de atividades complementares, obrigatórias para a conclusão do curso: “Todos precisamos de carga horária complementar, fora de sala de aula. O estágio atende a este requisito e ainda dá outros benefícios”, diz.

No Jornalismo o estágio não é permitido. O que se faz é a Prática Profissional Compartilhada. A coordenadora do curso, Elisângela Baptista ressalta a importância da prática desde que orientado por um profissional da área: “com orientação adequada, a prática é de extrema importância, porque o aluno produz de maneira similar ao mercado”.

Jádna Costa, formanda de jornalismo já fez estágio em uma empresa sem orientação adequada, e no último semestre foi monitora na Agência de Notícias da FAGOC: “Quando eu trabalhava sem orientação não via progresso. A partir do momento em que a prática profissional compartilhada passou a ser orientada foi muito mais proveitosa. Aprendi a caminhar sozinha”, finalizou a futura jornalista.