UNIFAGOC
Estudantes contam seus casos sobre as mentiras do 1° de abril
Publicado em 30/03/2005
por Developer Unifagoc
Colaboração dos estudantes do 2° e 3° períodos de Jornalismo, Bruno Rocha da Silva, Rafael Gomes Pereira e Rodrigo Leite Gomide.
Todo ano, sempre que chega o dia 1º de Abril, muitas pessoas começam com as gozações. Brincadeiras aqui, brincadeiras ali, a todo o momento alguém vai pregar ou ser pego em uma peça. E, em meio a todo esse alvoroço, pode surgir a pergunta, afinal de contas, de onde vem esse negócio de 1º de Abril ser o dia da mentira?
Existem muitas explicações. Uma delas diz que a história deste dia mentiroso terá tido início quando, na França, na seqüência da adoção do calendário gregoriano, em 1564, foi alterada, por decisão do Rei Carlos IX, a comemoração do Ano Novo, passando da anterior data de 1º de Abril (culminando uma semana de festa, que assinalava o início da Primavera) para 1º de Janeiro.
Claro que, inicialmente, alguns franceses ignoraram ou até contestaram essa alteração, continuando a comemorar a passagem do ano em 1º de Abril, o que levou a que outros começassem a oferecer-lhes, nessa data, presentes estranhos e a convidá-los para festas inexistentes; a partir daí, o dia passou a ser conhecido como Dia das Mentiras (em francês, Poisson d´avril.), tradição que se alastrou à Inglaterra cerca de 200 anos depois, e, mais tarde, um pouco por todo o mundo.
Enquete na FAGOC
Realizamos uma enquete entre os alunos para saber a opinião a respeito do 1º de Abril. A maioria dos entrevistados desconhece a origem do 1º de Abril, mas muitos já caíram em brincadeiras e até já fizeram algumas com seus amigos.
Matheus Marques, 1º período de Ciência da Computação, 18 anos, diz que nunca caiu na brincadeira do 1º de Abril. Para ele o dia é “um momento de sacanagem em que as pessoas tiram sarro umas das outras”. Perguntado se já havia pegado alguém em alguma brincadeira ele respondeu que sim, várias vezes. A última de que se lembra foi quando disse a um amigo que havia uma mulher querendo “ficar” com ele. O amigo ficou todo empolgado e quando descobriu que era brincadeira ficou muito irritado com ele.
Já Taise de Souza, 5º período de Administração, 21 anos, diz que já caiu em muitas brincadeiras do 1º de Abril, mas que não se lembra de nenhuma. Também já pregou suas peças e a de que se lembra foi quando contou às colegas de sala que estava grávida e depois disse que era brincadeira. No final do mês descobriu que estava realmente grávida.
Para Marcelo Bigonha, 1º período de Ciência da Computação, já chegou a cair em muitas brincadeiras do 1º de Abril, mas principalmente quando era criança, no colégio. Também já pregou muitas peças nos amigos, mas hoje já não gosta mais desse tipo de brincadeira.
Alex, 2º período de Administração, também já pegou seus amigos em alguma brincadeira do 1º de Abril, mas não se lembra de nenhuma em especial. Contudo, ele se recorda de um e-mail que recebeu nesse dia que conta uma piadinha sobre um garotinho que é cego e o pai promete que irá comprar um colírio para curar sua cegueira no dia 31 de maio à meia noite. No dia a família inteira se reúne, o pai pinga o colírio em seus olhos, depois de alguns segundos o garoto abre seus olhos e diz que ainda continua sem enxergar nada, nisso a família inteira grita 1o de Abril.
Leonardo, 1o período de Administração, se recorda de uma vez em que um Frei falou na rádio, no dia 1o de Abril, por dois anos consecutivos, que a prefeitura estava dando casas populares de graça, essa brincadeira deu uma confusão, várias pessoas foram para frente da prefeitura pedir as casas. Esse Frei foi convidado a sair de Ubá e um dos motivos foi esse.
Gabriel, 1º período de Ciência da Computação, disse que também já caiu nas brincadeiras do 1º de Abril várias vezes. E disse que houve uma em que ligaram para ele falando que ele havia ganhado um presente e quando foi buscar descobriu que era brincadeira. Ficou muito revoltado. No ano passado ele pregou uma peça nos amigos. Ligou para algumas pessoas dizendo que a Oi estava dando celular de graça. Que era só procurar o funcionário fulano na loja tal. Só que o funcionário era, na verdade, um amigo seu que ficou muito irritado quando descobriu que era ele que estava falando para as pessoas irem lá.
Já para Vitória, 3º período de Administração, houve uma vez em que caiu em uma brincadeira do 1º de Abril que a marcou. Uma amiga lhe disse que o seu ex-namorado iria casar. Ela chorou o dia inteiro. Depois a amiga ligou dizendo que era mentira. No 1º de Abril ela sempre prega peças em sua mãe, com coisas inocentes.
De uma maneira ou de outra, todo mundo acaba ou caindo em uma peça ou pregando alguma em alguém. E também existem aqueles que não gostam desse dia, que acham tudo isso uma grande besteira. Para aqueles que curtem o 1º de Abril, o importante é brincar de uma maneira saudável e divertida sem causar mal a ninguém.
