UNIFAGOC
Fagoc envia relatório final da CPA ao Ministério da Educação
Publicado em 31/05/2006
por Developer Unifagoc
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Fagoc enviou ao Ministério da Educação(MEC), no dia 28 de abril, o relatório final da instituição, contendo dados de todos os setores da faculdade. A CPA promoveu reuniões semanais com os representantes de cada área, para que fosse elaborado o documento, que será avaliado pelo MEC. A partir de agora, a Comissão passa a fazer um levantamento de dados específicos de cada setor para a divulgação dos resultados da pesquisa realizada para o envio do relatório ao Ministério. Posteriormente, os dados serão confirmados pelos representantes do Ministério. A intenção é verificar se as informações contidas no relatório condizem com a realidade da instituição de ensino.
Com o objetivo de avaliar as instituições de ensino superior, a CPA foi criada, em setembro de 2004, pelo Instituto nacional Anísio Teixeira (INEP). Ela substituiu o provão que era aplicado pelo Ministério da Educação e avaliava as universidades e faculdades de todo o país. Nesse método de avaliação, muitas vezes os alunos podiam deixar de fazer o provão e os dados com informação das instituições podiam ser distorcidos. Como o nome já diz, a Comissão Própria deAvaliação é constituída por um grupo de professores, alunos, funcionários e representantes da sociedade.
De acordo o coordenador da Comissão Própria de Avaliação e também coordenador do curso de Jornalismo da Fagoc, professor Geraldo Magela, essa nova forma de avaliação é muito mais eficaz, porque avalia as instituições no geral, ou seja, toda a estrutura da universidade ou faculdade é avaliada e não apenas o ensino. Dessa forma, segundo o professor, fica mais fácil e eficiente repassar à sociedade as informações sobre o nível de cada curso superior. “Podemos esperar avaliações muito mais precisas agora. As avaliações do provão não davam credibilidade, e também não havia troca de informações entre o MEC e as instituições”, informou Magela.
Essa forma de avaliação, como relata o professor Magela, não serve para punir ou denegrir a imagem de nenhuma instituição que não estiver dentro das normas estabelecidas pelo MEC, mas sim para fazer com que elas se enquadrem nas normas, para que o ensino superior seja de melhor qualidade e as instituições possam passar cada vez mais credibilidade. “Todas as universidades e faculdades federais já são obrigadas a emitir seus relatórios anuais, com exceção às intuições estaduais, que ainda não entraram em acordo com o MEC, mas há universidades estaduais que também já aderiram a essa nova forma de avaliação”, disse Magela. O professor está muito otimista em relação à forma como será repassada a informação sobre o nível de ensino e também de estrutura de cada instituição aos órgãos divulgadores dessas informações.
Para a aluna do curso de Comunicação Social da Fagoc, Nathalia Bernardino, essa nova forma de analise por parte do MEC, chegou em boa hora, pois dá uma maior confiança aos alunos e seus pais. “Meus pais se sacrificam muito para pagar meus estudos, e não é certo que paguem por algo que não é de confiança e que não vai me dar uma base para entra no mercado de trabalho”.
O ex-aluno, que acaba de se formar em Administração de Empresas pela Fagoc, Vinicius Sodré, afirma que pegou muito pouco dessa nova forma de avaliação e lamenta que ela não tenha sido implantada há mais tempo. “Realmente o provão não mostrava a realidade do ensino e esse novo formato de avaliação é muito mais objetivo e dinâmico. Vai beneficiar bastante a nova geração de formandos e também aqueles que estão para ingressar em algum curso de nível superior”, relata Vinicius.
A comissão, que entrou em vigor com base em lei federal instituída em setembro de 2004, já mostra sinais de eficácia. As faculdades de todo o Brasil já estão se adequando às normas, pois, com sua auto-avaliação, conseguem descobrir as falhas que possuem e ajustam sua gestão para beneficiar a sociedade em geral, já que formam profissionais mais qualificados; o que faz de cada área de trabalho seja mais especializada, com prestação de serviços de melhor qualidade.
Danilo Mota – 7º período de Jornalismo
