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Jardins da FAGOC: mais de cem espécies de plantas
Publicado em 14/04/2005
por Developer Unifagoc
Dama da noite, Pingo-de-Ouro, Rosas, Mussaendra, Murta Ibisco, Pacová, Bougainvília, Avencas, Famboyant, Pau-brasil, Ipês, Gramíneas, dentre outras, compõem o cenário do campus da FAGOC. Boa parte dessas plantas foram doações da comunidade, além de serem compradas pela própria faculdade. O jardim de frente da instituição já existe há cinco anos e o interno do campus foi plantado há dois anos.

Os jardineiros Júlio César
Fonseca e Flaviano Alves de Paula
Os responsáveis são os jardineiros Júlio César Fonseca e Flaviano Alves de Paula. De acordo com Júlio César essas espécies são apropriadas ao clima quente da cidade. É necessário aguar todos os dias e cortar e recortar a grama de quinze em quinze dias. São usados na grande parte do cultivo adubos orgânicos (estercos) e também os classificados como 4.14 e o 10.10, além de areia para os vasos. São necessários também cuidados especiais com determinadas plantas, como é o caso do Pingo-de-Ouro, que não gosta de muita sombra e para ser ornamentado deve ser podado constantemente para não perderem força de crescimento. É um tipo de planta que pode ser recortada em qualquer formato. Júlio César e Flaviano ornamentam a planta no formato da sigla da faculdade.

Os Pingos-de-Ouro, podados
para formar a sigla FAGOC
São cinco mil pés de Pingos-de-Ouro que devem ser plantados em uma distância aproximada de trinta centímetros para se encontrarem e serem modelados. A primeira poda é entre os quatro ou cinco meses, diz Julio César. Uma outra espécie muito apreciada é a mussaendra, que é bastante resistente ao sol. Possui várias cores, floresce entre abril e junho e chega a atingir dois metros de altura.
Além de tantas flores ornamentais há ainda no campus da faculdade várias espécies frutíferas como mangueiras, goiabeiras, uvas, pés de acerola, pitanga, caju, abiu, e outras. Há também um orquidário com trezentas mudas.

Júlio César exibe a tartaruga
Clotilde, que mora no campus
O viveiro é o local de recuperação das plantas. Mas não é só o verde que habita o campus da FAGOC não; uma tartaruga chamada Clotilde, é a mais nova moradora dos jardins, além é claro dos peixes ornamentais do aquário da gruta Nossa Senhora de Lourdes.

As plantas que estão precisando de cuidados ficam no viveiro até retornarem belas para os jardins
Júlio César conta que há cinco anos cuida do jardim e conhece bem cada palmo de terra do espaço e cada muda plantada por ele e seu colega de trabalho, Flaviano. Eles afirmam que para um jardim ficar bonito tem sempre que estar mudando a aparência do mesmo, cuidando com muito carinho. “Fazemos experiências sempre e dá certo. O jardineiro tem que experimentar um formato diferente para cada planta”, explica Julio César.
Repórter Sandra Marques, Monitora da ANF
