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Mercado de trabalho para a mulher é tema de enquete na FAGOC

Publicado em 04/03/2005
por Developer Unifagoc

No dia 8 de março de 1857, 129 tecelãs de Nova York foram mortas carbonizadas dentro de uma fábrica onde trabalhavam, porque organizaram uma greve por melhores condições de trabalho e contra a jornada de 12 horas. Os patrões e a polícia trancaram as portas e atearam fogo, matando as operárias. O Dia Internacional da Mulher é, desde 1911, celebrado em 8 de março, com o objetivo de chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher na sociedade.


Para comemorar a data universal, a equipe da Agência de Notícias da FAGOC saiu pelo campus para saber o que pensam algumas das estudantes da instituição sobre as questões feministas. As entrevistadas relataram suas expectativas para o mercado de trabalho depois de se formarem e se pensam que existirá alguma dificuldade de inserção profissional por serem mulheres. Confira alguns dos depoimentos:


“Escolhi este curso porque busco uma coisa melhor no futuro. Minhas expectativas são as melhores possíveis. Quero crescer profissionalmente e hoje a mulher ainda sofre preconceito, mas não podemos nos deixar abater por isso, então eu digo: mulherada, sejam firmes”.




Alessandra Corbeli, 18 anos, 1º período de Administração de Empresas.

“Cursei a Faculdade de Turismo, mas não me identifiquei com o curso e não completei. Então decidi fazer Administração e tô me dando muito bem. Foi a escolha certa. Tenho as melhores expectativas e penso que depende da escolha do curso para se dar bem no mercado. Os direitos são iguais, o que influi é a competência profissional de cada um”.




Jaqueline Moreira Pinto, 21 anos, 1º período de Administração de Empresas.

“Me identifico e gosto muito do curso. Quanto ao mercado de trabalho, penso que todo mundo tem medo e fica preocupado com o depois de se formar. Será que serei bem sucedida? Esta é uma das muitas dúvidas que temos. Mas se nós corrermos atrás, perseguindo nossos ideais com toda a vontade e força, com certeza conseguiremos, independente de ser homem ou mulher. Foi a época que tinha essa diferença”.




Talita de Carvalho Lopes, 20 anos, 2º período de Educação Física.

“Eu já trabalho nessa área e senti necessidade de me aperfeiçoar no setor. E acredito que se eu buscar me aperfeiçoar mais e mais, fazendo curso extra-faculdade, com certeza minhas chances em obter sucesso serão aumentadas. Não acho que por ser mulher exista alguma dificuldade em se inserir no mercado de trabalho. A mulher tem a mesma capacidade se não até mais que o homem, fatos explícitos hoje em dia”.




Maria Cristina Bressan Correia, 50 anos, 2º período de Administração da e Empresas.

“Sempre tive voltada para o esporte. Gosto de dançar e acho que o curso combina comigo. Pretendo seguir na dança e abrir uma academia porque acho que o mercado está em expansão. Sem dúvida alguma hoje o mercado de trabalho para a mulher está muito melhor. É claro que dificuldade sempre encontraremos. Ainda rola o preconceito, por isso um recado importante: ‘mulherada vão bora’ que a gente tá chegando”.




Ilana Costa de Oliveira, 20 anos, 1º período de Educação Física.

“Me identifico muito com o curso que escolhi, porque sou muito falante. E esse semestre veio confirmar minha opção. Estou adorando tudo que estou estudando. Agora desanimo um pouco quando penso em depois que me formar. Embora não tenha intenção de ficar aqui na região porque o mercado é escasso e a demanda é grande, o futuro é muito incerto aqui. E nós mulheres temos que parar de pensar que só porque somos mulheres somos inferiores. Não existe isso. Somos competentes no que fazemos e muitas vezes mais que muitos homens. Porque mulher quando pega pra fazer, faz bem feito”.




Araceli Teza, 22 anos, 3º período de Jornalismo.

“Escolhi esse curso porque gosto muito de matemática e tecnologias. Espero as melhores coisas pra mim no futuro com programadora. Sabemos que não é fácil, o mercado de trabalho ainda não é igual para homens e mulheres. Ms eu confio no meu trabalho. E digo para todas as mulheres continuarem lutando sempre pelos seus direitos e conseguir os mesmos feitos masculinos”.




Bruna Silveira Campos,17 anos , 1º período de Ciência da Computação.

Repórter Sandra Marques, Monitora da Agência de Notícias da FAGOC.