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Nicéas Azevedo lança, na Fagoc, seu segundo livro de poesias

Publicado em 17/11/2005
por Developer Unifagoc

O lançamento do livro “Relíquias”, de Nicéas Vieira Azevedo, pai de um dos mantenedores da Fagoc, Nelson Parma Azevedo, está marcado para o dia 03 de dezembro, sábado, às 19h30, na Fagoc.

Nascido em Ubá, em 1947, Nicéas é poeta desde os 40 anos. “Relíquias” é seu segundo livro de poesias. O primeiro, “Sutilezas de um Coração”, foi editado em 1988.

O evento está sendo organizado pela assessora de imprensa do escritor, Verônica Neves Cavalieri, que informou, como segue abaixo, a biografia do autor e a orelha do livro. Os interessados em mais informações podem entrar em contato através do e-mail veronica.cavalieri@gmail.com.

  • Biografia de Nicéas Vieira de Azevedo

    Quinto dos sete filhos de Joaquim Guilherme de Azevedo e Maria Vieira de Azevedo, nasceu aos 29 de junho de 1921, em Ubá, Minas Gerais. De escolaridade escassa, quanto ao período, mas intensa e proveitosa, quanto ao conteúdo, Nicéas limitou-se aos estudos primários, completados na classe da professora Maria Gorzil Brandão.

    Do casamento com Maria Parma de Azevedo, a D. Cocota, em 5 de novembro de 1947, vieram-lhes dois filhos: Nelson e Nilson, ambos diplomados no curso de engenharia Civil da UFMG. Dos 5 netos, Felipe e Tiago chegaram através de Nelson e Rosângela; Camila, Josiana e Mariana, filhas de Nilson e Aléssia.

    Sempre interessado em literatura, Nicéas se ligou inicialmente à prosa, depois à poesia. Por volta dos 40 anos, passou a produzir os seus primeiros poemas. Dotado de grande sensibilidade, a concepção da poesia nele se torna mais visível (e audível), já que é declamador de reconhecidas qualidades. A seu primeiro livro “Sutilezas de um Coração”, editado em junho de 1988, precede o atual “Relíquias”, que demonstram ser Nicéas um autor que vive a arte da palavra como um ingrediente básico da vida.

  • Orelha do livro “Relíquias”, por Aluizio Azevedo Teixeira

    Nicéas Vieira de Azevedo. O garoto morava na roça e vinha cursar o primário na “rua”, como se dizia antigamente. Tinha 14 anos de idade e um dia, quando andava pela Praça Guido Marliére, um conhecido seu lhe deu a notícia: “A Conceição teve um menino.Você já é tio agora!” Isto aconteceu em março… de 1934. Era o primeiro sobrinho dele e que, para minha felicidade, sou eu. Assim nasceu uma amizade, a mais profunda, que em março deste 2005 completou 71 anos, contra os 85 de existência deste poeta que se chama Nicéas e que carinhosamente nós tratamos por Nicico. Com ele, aprendi a amar a poesia, a declamar versos e até mesmo a compô-los, ainda que de forma tímida.

    Ninguém aprende samba no colégio, como cantou o velho Sílvio Caldas. Da mesma forma, acontece com a poesia. Tio Nicico é um homem de curso primário mal acabado, lavrador, de pai pobre e mãe carinhosa, humilde operário de uma indústria de açúcar lá no Rio de Janeiro, em Catumbi, e morando em Caxias, de onde saía de madrugada para alcançar a fábrica. Assim criou os dois maravilhosos filhos que são meus primos Nelson e Nilson. De regresso a Ubá, entrou para o comércio e ali se aposentou. Um homem do trabalho árduo, mas que nem por isso deixou de ter dentro de si o coração de um poeta, terno às vezes, outras cômico, e algumas outras, de profunda reflexão filosófica.

    De parabéns, portanto, pelo seu segundo volume de poesias. Este é o Homem, o poeta. Este é o meu Tio Nicico.