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O que fazer para conquistar a tão sonhada vaga de emprego
Publicado em 05/11/2007
por Developer Unifagoc
Soou o gongo do 1º round, a entrevista de emprego. Você sai de casa um pouco tenso, não sabe o que vai encontrar pela frente, mas arrasa na dinâmica de grupo. Segundo e terceiro rounds, você vai bem nos testes on-line e é um sucesso na prova de inglês. Quarto e quinto assalto, já mais confiante, consegue vencer mais dois adversários na entrevista com o consultor de RH (Recursos Humanos) e, finalmente, passa para as finais. Agora, próximo do título “”futuro trainee 2008″”, começa a titubear. O nervosismo toma conta de você e, sem que perceba, passar a desferir golpes ao ar, deixa seu “”adversário”” ileso e em vantagem para o ataque. De frente para o árbitro, não consegue ter o mesmo rendimento das outras etapas, não explica a que veio e de repente: sente um gancho de direita, mais um direto de esquerda…em cheio! Meio tonto, você cai e, de novo, entrega a luta na última fase! Mas, afinal, qual é o seu problema?
Quem já passou por longos processos seletivos sabe que, chegar até a última etapa, exige do candidato muito suor e trabalho duro. É mais ou menos como em um campeonato de boxe ou vale-tudo, se o lutador não mantiver o pique do começo ao fim, pode mesmo é ‘beijar a lona’. Claro que, às vezes, o oponente pode ser muito superior, ou seja, ter melhor qualificação ou ter ido melhor na prova de inglês. Mas, em geral, os especialistas dizem que nas últimas fases do processo de seleção a escolha entre um candidato em detrimento de outro é quase sempre decidida pela postura de cada um. “”Até esta etapa, os candidatos estão mais ou menos equilibrados. É na insegurança de um ou no excesso de confiança do outro que o candidato pode sim perder a vaga””, explica a consultora de carreira do Ibmec Minas Gerais, Jaqueline Silveira.
Portanto, se você já se perguntou mais de uma vez “por que não eu?” É hora de apostar numa autocrítica para melhorar seu desempenho nas próximas entrevistas. Pare e pense: se você foi bem até a última etapa, o que foi que – da porta para dentro da sala do seu entrevistador – você disse ou fez que colocou tudo a perder?
Não adianta se culpar por ter perdido uma vaga, o sentimento de derrotismo só vai contribuir para aumentar a sensação de insegurança e pôr em risco seu desempenho nas próximas seletivas.
Ganhar uma disputa de emprego nem sempre depende só do quanto o seu adversário é bom. Assim como em uma luta, mais do que a técnica, a presença de espírito também é fundamental.
Veja dicas para se dar bem
– Seja humilde, entrar de salto alto deixa você em desvantagem perante o adversário
– Prepare-se para o ‘embate’ com o gerente de sua área. Leia e saiba sobre a empresa e seu mercado
– Nada de timidez. Você pode ter ido maravilhosamente bem até agora, mas se travar na última entrevista…
– Coma e durma bem. Cara de sono por ter ficado na farra não passa credibilidade para ninguém
– Mantenha o equilíbrio emocional. É só uma entrevista, internalize isso e parta para o ataque!
O que pega mal?
Esqueça tudo que você viu nos filmes sobre profissionais que chutam a porta da sala de reunião ao mesmo tempo em que dizem ter uma idéia brilhante, ou que socam a mesa e impõe condições para ser contratado. Pelo menos aqui, no Brasil, a coisa não funciona desse jeito. Vindos debaixo então, onde se pressupõe que a principal característica de um estagiário ou um trainee seja a humildade e a vontade de aprender, o ‘salto alto’ só serve para garantir uma queda maior e mais dolorida.
Por outro lado, pegar na maçaneta da sala de entrevista tremendo e soltando um bom dia quase que sussurrado também não contam pontos a favor do candidato. Das duas uma, ou seu futuro gestor irá duvidar do seu interesse na vaga, ou simplesmente vai descartar você porque está claro que seu controle emocional é igual a zero.
Uma forma de vencer esses dois obstáculos é treinar o autocontrole. Por isso, é importante que os candidatos estejam sempre se testando por meio de situações que coloquem à prova a sua inteligência emocional. O esporte é uma excelente ferramenta para isso, mas se você, universitário, não tiver tempo e nem disposição para atividades físicas, aposte em cursos que visam preparação para o mercado de trabalho, um exemplo são os cursos on-line e presenciais sobre oratória, autoconhecimento profissional e desenvolvimento pessoal.
Vencer seus medos pessoais, implica em dar mais confiança para o candidato em mostrar quem ele realmente é durante a entrevista. Na opinião de consultores, isso é importante porque, ao longo das negativas, os candidatos passam a inventar informações e criar personagens para si mesmos que atendam às necessidades da empresa ou daquele recrutador em questão.
O que pega bem?
Não existe comportamento mais bem visto aos olhos de recrutadores – especialmente daqueles que decidem o futuro de estagiários e trainees – do que o de um candidato motivado. Ele chega na sala, cumprimenta com vigor, fala sobre seus planos, o que pretende fazer pela empresa, como acha que pode ajudar e, principalmente, mostra vontade de aprender e ajudar no que for preciso, algo que recrutador nenhum pode botar defeito.
Se você for levar esse comportamento para o campo pessoal, o entendimento fica mais simples: quem chama mais a sua atenção, uma pessoa que é articulada e sabe conversar ou aquele que não consegue expor sua opinião ou, pior, acha que sabe-tudo?
Essa tranqüilidade para falar na entrevista será muito mais fácil de ser atingida se o candidato se preparar para conversar com o gestor de sua área. Nesta etapa, é inadmissível que ele afirme não conhecer o site da empresa, o ramo de negócios, as atividades do profissional da área e o foco empresarial da companhia.
Para conseguir manter o vigor e o astral lá em cima, algumas dicas práticas (antes da entrevista) também devem ser seguidas à risca. Duas delas são: durma e coma bem na noite anterior. Se você não quiser acordar com cara de quem dormiu na sarjeta, tomar umas e outras com os amigos na véspera da entrevista está fora de cogitação.
De posse dessas informações, você terá mais chances de obter sucesso na entrevista. Mas, lembre-se: se não der certo, não desanime. Por isso, a ordem é estar sempre alerta e motivado, além de não desistir nunca.
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