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Organizados x Desorganizados

Publicado em 25/07/2016
por Developer Unifagoc

ORGANIZADOS x DESORGANIZADOS

  • Deixar coisas jogadas, acumular papeis, achar que sempre pode deixar para fazer as coisas para mais tarde.

  • Manter tudo no lugar, papeis organizados, cumprir com seus horários e não suportar a bagunça alheia.

Se você se identificou com alguma dessas características ou já logo lembrou de alguém tem grandes chances de você – ou essa pessoa – fazer parte do time dos desorganizados e bagunceiros ou organizados e paranoicos com arrumação. Independe do grupo do qual você faça parte, continue lendo essa matéria porque ela pode te ajudar…

BAGUNCEIROS DE PLANTÃO

Coisas espalhadas, armários bagunçados, ou papéis jogados na mesa do escritório… Esses são alguns aspectos comuns na vida de qualquer desorganizado. as justificativas mais usadas por essas pessoas são falta de tempo, stress ou um estilo próprio de vida. Quem nunca ouviu de um desorganizado: “Eu me encontro na minha bagunça”? ou “Posso precisar disso um dia”, “Coloca aí mesmo”, “Amanhã eu resolvo isso”. Se você também se inclui nesse grupo vai se identificar com o video do canal Katando Ideias. Confira…

 

Glasiane Martins, estudante do 7º período Administração, se considera um pouco desorganizada. “Minha irmã costuma reclamar um pouco da minha desorganização, com o guarda roupa por exemplo. Mas não chega a ser algo exagerado, é uma baguncinha leve.” Ela conta que se identifica com algumas características dos “bagunceiros de plantão” mas que se policia no trabalho. “Organização no trabalho é primordial e estou melhorando muito nisso”, comenta. Ouça o depoimento de Glasiane…

 

 

ALÉM DA BAGUNÇA

A desorganização pode ser mais do que coisas fora do lugar. Ela pode tomar proporções maiores na vida de seus adeptos e refletir diretamente na saúde. Em casos mais graves como a desorganização crônica, que trata-se de um transtorno de comportamento, as pessoas diagnosticadas com esses tipo de problema podem apresentar alguns hábitos específicos como:

Segundo a psicologa Jaqueline Toledo, “Quando a desorganização atinge níveis extremos e começa a atrapalhar o desempenho de tarefas do cotidiano é hora de procurar ajuda profissional para um diagnostico mais preciso”.

Veja o vídeo em que a profissional explica mais sobre esse transtorno…

OS ORGANIZADOS

Em contra partida dos bagunceiros, existem também os que são extremamente organizados. Esse é o caso da estudante de administração Jéssica Bressan que deixa rastros de sua organização por onde passa. Ela admite gostar das coisas do seu jeito e que não consegue fazer nada antes que esteja tudo organizado. “O tapete da minha casa, por exemplo, tem que ficar certinho no chão, porque se ficar torto eu brigo”.

Ouça o depoimento de Jéssica…


 

CLIQUE AQUI E VEJA: 10 FOTOS QUE ILUSTRAM TALENTOS DE PESSOAS EXAGERADAMENTE ORGANIZADAS

 

É comum os organizados serem confundidos com portadores de Transtorno Obsessivo Compulsivo, popularmente conhecido como TOC. Mas existe um diferença entre ser organizado e sofrer de TOC. Uma pessoa com TOC é como um “disco arranhado” que repete sempre o mesmo ponto daquilo que está gravado. Alguns portadores acham que, se não agirem assim, algo terrível pode acontecer e logo após o ritual, vem o alívio e, por isso, há sempre a repetição daquele comportamento. Mas, internamente, ela sabe que é algo exagerado e sem necessidade, o que causa um sofrimento posterior.

De acordo com a psicologa Jaqueline, pode ser encarado como uma doença, quando as manias de organização passam a se repetir e ocupar muito tempo e energia mental da pessoa. “Diferente dos organizados, a pessoa com TOC não vai conseguir tornar essa organização em uma coisa produtiva, para que ela possa encontrar com mais facilidade seus objetos, coordenar seu tempo e administrar suas atividades”, explica.

Pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS –  mostra que aproximadamente de 1 a 2% da população mundial possui TOC. No Brasil, são cerca de quatro milhões de pessoas sofrem com a doença, que atinge  mulheres e homens na mesma proporção e, na maioria dos casos, surge nos primeiros anos da adolescência e na vida adulta, muito comum em idivíduos a partir dos 14 anos até acima dos 60. Essas informações são mostradas por estudo realizado no Hospital Israelita A. Einstein, entre outros. “Quando começa a ficar de uma maneira descontrolada e gerar um sofrimento ou angústia muito forte, a indicação é o tratamento terapêutico”, esclarece a psicologa.

Confira, no vídeo, a explicação da psicóloga sobre o TOC…