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Segundo Encontro do Projeto Incluir abre caminho para a formação da Rede de Apoio
Publicado em 02/09/2009
por Developer Unifagoc
No dia 27 de agosto, no Salão de Eventos da Associação de Pais e Amigos do Excepcional (APAE/Ubá), aconteceu o segundo encontro da formação da Rede de Apoio nas escolas para alunos que possuem necessidades especiais. A montagem da rede ficou a cargo da Escola Municipal Professora Maria Luzia Antunes Calçado, no bairro Santa Bernadete, que já há algum tempo tem professores especializados que atendem essa demanda e conta com 12 crianças especiais com faixa etária entre 6 e 13 anos.
A ideia deste encontro é formatar uma rede de parceiros e validar ajuda e suporte as necessidades dos estudantes não só na escola do bairro Santa Bernadete, mas em todas as escolas da cidade. A iniciativa é do Governo Estadual. Em mais duas datas, ainda este ano, serão discutidas as leis vigentes para os casos de inclusão e a consolidação do projeto com a formação da Rede de Apoio que contará com a participação de várias entidades e instituições da cidade.
O encontro contou com a participação o Presidente da Câmara dos Vereadores, Cláudio Ponciano (PT), diretores e professores de várias escolas estaduais e municipais, além de funcionários e professores da APAE, que se tornaram parceiros do projeto como pioneiros no trabalho de inclusão. A Fagoc também vem participando do projeto onde realizou uma pesquisa junto à empresas e instituições de ensino sobre o processo de inclusão e acessibilidade dos portadores de necessidades especiais. O resultado da pesquisa foi apresentado na primeira reunião, realizada em julho.
A Diretora da escola encarregada pela formação da Rede de Apoio, Ana Maria Barroso, disse que o desafio é grande e são poucos os agentes, mas não deixou de ressaltar a importância do Projeto Incluir para a comunidade. “Não é tarefa fácil, mas é nossa missão preparar essas crianças para a sociedade. Lidar com eles é a grande lição que aprendemos todos os dias e que também nos faz crescer enquanto seres humanos, o resultado é gratificante”, comemorou Ana.
Matilde Barros Supervisora da escola, diz que para essa inserção ser ainda maior na educação futura esse trabalho tem que começar agora. “Nós temos ainda um sonho, que é inserir essas crianças, no futuro, em um curso de ensino superior. E por que não realizá-lo? Mas para tanto, esse trabalho de inclusão tem que ser feito desde já, para que crianças com essa deficiência intelectual possam um dia se formar”, projetou a Supervisora.
