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Ubá ganha “casa do conhecimento”

Publicado em 06/10/2003
por Developer Unifagoc


Entrada da Biblioteca Antonio Olinto


Já está em funcionamento a nova biblioteca da FAGOC, que leva o nome do escritor ubaense Antonio Olinto, membro da Academia Brasileira de Letras. O local com 439 metros quadrados (mais que o dobro da antiga) dispõe de mesas para atividades em grupo, cabines de estudo, expositores de periódicos com bancada para leitura, estante de mapoteca, salas de reuniões e de vídeo, sala para estudo de xadrez, computadores para acesso à internet e terminal para consulta ao acervo.

O ambiente foi projetado pela bibliotecária Izabella Capovilla e pela arquiteta e urbanista ubaense, Maurícia Medeiros Cocate. “Desde quando a faculdade foi fundada, nós planejávamos o que hoje existe, mas devido às condições financeiras e estruturais tivemos que ir trabalhando aos poucos, e o primeiro passo foi montar o arquivo”, explica Izabella, que exerce a profissão há 20 anos e organiza o acervo da FAGOC desde sua implantação.


A próxima etapa, segundo a bibliotecária, era criar um espaço que as pessoas sentissem vontade de freqüentar. O que foi concretizado esse ano. Mas já existem planos para ampliação da biblioteca. “Dentro de alguns anos teremos mais uma nova fase”, conta.


Alunos da FAGOC consultando jornais na bancada de periódicos

No acervo, estão 12 mil exemplares, incluindo livros didáticos e literários, jornais, revistas, vídeos e DVDs. Além de atender às necessidades de alunos, professores e funcionários da FAGOC, a biblioteca também pode ser usada como fonte de pesquisa pela comunidade de Ubá e região.


A Biblioteca Antonio Olinto segue o conceito de “casa do conhecimento” e, nesse sentido, o espaço também será usado para exposição de fotografias, lançamento de livros e sessão de autógrafos, entre outros.


Criatividade e trabalho de equipe

A bibliotecária Izabella Capovilla conta que, quando a faculdade pensou em criar um novo espaço para a biblioteca, havia apenas um porão, um lugar feio, sem iluminação, mas que desde o primeiro momento gerou uma boa impressão nela. “Enquanto alguns imaginavam isto aqui escuro, eu via tudo iluminado. Outros viam muita poeira, eu enxergava tudo já pintado e como está hoje”, relembra com ar de otimismo.

O projeto foi montado a “quatro mãos”. A bibliotecária Izabella projetou e a arquiteta, Maurícia concretizou as idéias. “Nossos pensamentos estavam bastante convergentes. Em apenas três horas de conversa nós já tínhamos todo o projeto em mente, era só colocar no papel”, conta Maurícia.


Após dois meses e meio tudo estava pronto para uso, graças à dedicação dos funcionários Rosângela Ruela Passos, Eliceia Maria de Souza, Wesley de Almeida Teixeira, e dos estagiários Maria Aparecida Carneiro Repolês, Antero Contin Júnior, Josiane Gandra Costa, Sthefano Mazzei, Tatiana Oliveira Gonçalves, Viviam Aparecida Vidigal e Viviane Urgal Gonçalves.



Houve a junção de criatividade, rapidez e cooperação dos funcionários e estagiários para a conclusão do projeto. “Nós começamos a preparar a mudança da biblioteca no início das aulas, no mês de agosto, pois tinha muito material para ser catalogado e cadastrado. Foi cansativo, mas gratificante devido à união, uma atividade difícil, mas compensadora”, diz a funcionária Rosângela.


A coisa laranja

A coisa laranja

Havia uma pergunta no ar: o que seria “aquela coisa laranja” no pátio da faculdade? A cor nas “péculas” da entrada da biblioteca, a primeira parte a ser concluída na construção, gerou polêmica entre os alunos.
Uns acharam brega; outros, chamativo demais, mas era justamente este o objetivo da bibliotecária Izabella Capovilla e da arquiteta Maurícia Medeiros Cocate. Elas queriam causar impacto nos alunos e conseqüentemente uma mudança de opinião e conceitos.

O jardim como ante-sala

O jardim como ante-sala
O ambiente externo à biblioteca foi projetado para ser uma “ante-sala”, uma passagem de um local externo, que é o estacionamento, para um fechado, que é a biblioteca. “São quatro ‘estares’ para que as pessoas tenham um contato com a natureza, interajam, e sintam vontade de entrar na biblioteca”, explica a arquiteta Maurícia.


Os jardins foram criados para quebrar o desnível que existe entre os patamares, devido à inclinação do terreno, possibilitando uma integração desses ambientes.

A jardinagem da entrada foi calculada de acordo com a volumetria arquitetônica, ou seja, escolhidas segundo o tamanho e o tipo de folhagem. O objetivo era colocar plantas com bastante movimento, principalmente em volta das péculas.


Videoteca

Dentro da biblioteca existe ainda uma sala de vídeo com TV, vídeo e DVD. No
arquivo da videoteca existem 116 filmes, 66 VHS e 50 DVDs. A listagem dos títulos pode ser consultada no balcão da biblioteca.


Sala de reuniões

Biblioteca é local de estudo, não só individual, mas também em grupo. E para isso, a FAGOC criou dois ambientes para grupos de estudo. São salas com divisórias de vidro e mesa com cadeira para oito pessoas. Para usá-las é necessário fazer reserva.

Consulta em casa

Os usuários da Biblioteca Antonio Olinto poderão fazer a consulta e reserva de livros direto da sua casa, através do endereço www.fagoc.br/biblioteca. É possível fazer a busca por título, nome do autor e assunto. Nesse endereço também é possível acessar o regulamento da biblioteca.


Mais informações na FAGOC

Rua Adjalme da Silva Botelho, 20, bairro Seminário

Telefone: (32) 3531-2370


Ivi Monteiro – 2 º ano de Jornalismo

Monitora da Agência de Notícias da FAGOC