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Medicina acadêmica: médico pode se tornar professor?
Publicado em 15/05/2025
por Goya Conteúdo Agência
Você ama a área da Medicina e sente vontade de lecionar? Se a resposta for sim, saiba que, sim, um médico pode ser professor, desde que adquira a formação acadêmica necessária para dar aulas.
Além do atendimento a pacientes e da atuação clínica, existe o caminho da docência. Inclusive, muitos profissionais escolhem essa carreira como forma de ampliar seu impacto social, transmitir conhecimento e contribuir com a formação de novas gerações de médicos.
Pensando em responder as principais dúvidas que os alunos podem ter em relação à medicina acadêmica e a atuação docente nesta área, o blog de Medicina do UNIFAGOC preparou um texto completo sobre o tema. Confira!
Como se tornar um médico professor?
Um médico professor é um profissional que, além de exercer a prática médica, também atua como docente, geralmente em faculdades ou instituições de ensino superior.
Ele pode ensinar disciplinas teóricas (como anatomia, fisiologia ou farmacologia) ou práticas (como clínica médica, cirurgia, pediatria etc.) e muitas vezes também se envolve com pesquisa científica e orientação de alunos.
Em relação ao salário, segundo o Quero Bolsa, o rendimento mensal de um professor de Medicina no Brasil é de R$ 6.647,33, com variações por disciplina e estado.
De modo geral, o médico professor:
- Dá aulas teóricas e práticas em cursos de graduação ou pós-graduação em Medicina (ou áreas da saúde);
- Supervisiona estágios, internatos e residências médicas;
- Participa de pesquisas científicas e produção acadêmica;
- Atua na formação ética e técnica de novos médicos;
- Pode ocupar cargos administrativos em instituições de ensino.
Para se tornar um docente, o profissional precisa principalmente de:
- Graduação em Medicina;
- Residência Médica (opcional, mas comum para ampliar a formação clínica e prática);
- Atuação clínica (pode ser um diferencial);
- Especialização, Mestrado ou Doutorado.
Vantagens da carreira docente para médicos
Embora seja um caminho desafiador, atuar como professor oferece diversas vantagens profissionais e pessoais, como:
- Contribuição para a formação de futuros médicos;
- Estabilidade e reconhecimento (cargos públicos em universidades e hospitais federais oferecem estabilidade, remuneração atrativa e benefícios);
- Estímulo intelectual e científico, com aprendizado contínuo;
- Aperfeiçoamento constante.
Quais são os requisitos para um médico se tornar professor?
O diploma em Medicina e o registro no CRM são pré-requisitos para atuar como docente na área da saúde, mas outras formações são frequentemente exigidas ou recomendadas:
Especialização Lato Sensu
Ideal para quem deseja lecionar em cursos técnicos ou de graduação em algumas instituições. Um curso de especialização em docência, a Residência Médica ou o curso em uma área médica específica pode ser o ponto de partida.
Mestrado e Doutorado
Parte de universidades e programas stricto sensu (mestrado acadêmico, doutorado) costumam exigir titulação mínima de mestre. Além disso, a produção científica (artigos, participação em grupos de pesquisa) tem grande peso em concursos públicos e seleções universitárias.
Experiência prática
Experiência assistencial sólida é muito valorizada, especialmente para cargos de preceptoria ou docência clínica. Médicos que atuam em hospitais, postos de saúde ou serviços especializados trazem bagagem prática essencial para o ensino.
Onde um médico pode atuar como professor?
Apesar do que muitos pensam, a docência na Medicina não se limita à sala de aula tradicional. O ensino médico ocorre em diversos contextos, que vão desde o ensino superior formal até espaços de educação continuada.
Alguns dos locais possíveis são:
Universidades e faculdades de Medicina
Médicos podem ministrar disciplinas em cursos de graduação, pós-graduação e programas de residência. As áreas variam: anatomia, fisiologia, clínica médica, cirurgia, saúde coletiva, entre muitas outras.
Hospitais universitários e residências
A atuação como preceptor ou supervisor de residência é uma forma de docência prática. O professor acompanha casos clínicos, orienta discussões diagnósticas e avalia o desempenho dos residentes.
Cursos técnicos e profissionalizantes
Médicos também atuam no ensino técnico, como em cursos de enfermagem, análises clínicas, radiologia e socorrista, especialmente no módulo de primeiros socorros ou anatomofisiologia.
Educação médica continuada
Com o avanço das tecnologias, há grande demanda por professores para cursos online, especializações, congressos e eventos científicos. É possível atuar como instrutor, palestrante ou tutor EAD.
O que é a medicina acadêmica? E qual é a relação da área com a formação do professor?
A medicina acadêmica é um campo que integra ensino, pesquisa e assistência médica, geralmente vinculado a universidades, hospitais universitários ou centros de pesquisa.
Seu objetivo principal é formar profissionais da saúde, produzir conhecimento científico e melhorar o atendimento aos pacientes com base em evidências.
Ela se diferencia da medicina exclusivamente assistencial porque os profissionais envolvidos atuam ao mesmo tempo como professores, pesquisadores e clínicos.
Vale destacar que, de maneira geral, para ser professor universitário, o médico geralmente precisa ter mestrado ou doutorado, além de passar por concursos públicos ou processos seletivos em instituições privadas.
Ou seja, a medicina acadêmica está diretamente ligada à possibilidade (e muitas vezes à expectativa) de o médico atuar como professor.
No Brasil, nas faculdades, nos hospitais universitários e nas residências médicas, a figura do médico professor é central para o aprendizado prático e teórico.
Quais habilidades um médico precisa desenvolver para ser um bom professor?
Ser um excelente clínico não garante, por si só, ser um bom docente. A atuação como professor pode exigir competências adicionais, como:
- Didática e comunicação clara: saber transformar o conteúdo técnico em algo acessível para estudantes em diferentes níveis de formação;
- Empatia e escuta ativa: compreender as dificuldades dos alunos e criar um ambiente de aprendizagem humanizado;
- Capacidade de avaliação: orientar o desenvolvimento dos estudantes de forma construtiva e criteriosa;
- Atualização constante: manter-se informado sobre novas diretrizes, protocolos clínicos e metodologias de ensino.
Como conciliar Medicina e docência?
É possível conciliar a prática e a rotina de docente, e a chave está no planejamento de carreira. É possível, por exemplo, reservar parte da semana para a docência e outra para a clínica, ou focar no ensino nos primeiros anos da profissão e migrar para a pesquisa e extensão depois.
Outra dica é buscar instituições alinhadas aos seus valores e objetivos. Algumas oferecem apoio à formação docente, bolsas de estudo, programas de capacitação pedagógica e horários flexíveis.
A docência é uma extensão natural da prática médica, ainda mais para quem deseja inspirar, formar e transformar vidas por meio do conhecimento. Além disso, é uma carreira que oferece crescimento intelectual, impacto social e estabilidade profissional. Se você é médico ou estudante de Medicina e sente afinidade com o ensino, vale a pena investir nessa trajetória!
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