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Redação em Medicina: como atingir uma nota alta no vestibular?
Publicado em 02/10/2025
por Goya Conteúdo Agência

Cursar Medicina, mesmo quando esse ainda é apenas um “sonho” do vestibulando, já mostra toda a exigência que o curso promete, especialmente pela pressão por notas de corte mais altas em provas como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e nos vestibulares. Por isso, a redação em Medicina se coloca como um diferencial decisivo na linha de chegada para entrar em uma instituição de ensino.
E a concorrência é grande: em 2022, por exemplo, mais de 960 mil candidatos concorreram a aproximadamente 47 mil vagas, segundo informações da Associação Médica Brasileira (AMB).
Como essa é uma disputa cada vez mais acirrada, é preciso montar um cronograma de estudos eficaz para conseguir a aprovação, indo além do domínio dos conteúdos como Química e Biologia. Diante disso, é determinante escrever com clareza, profundidade e senso crítico.
Mas como conseguir uma nota excelente na redação em Medicina? Continue a leitura no blog do UNIFAGOC e veja como se destacar com seu texto dissertativo-argumentativo na hora do exame vestibular.
Por que a redação em Medicina é importante?
A redação é uma das partes mais importantes para a nota do ENEM e dos vestibulares, especialmente para cursos concorridos como Medicina, e isso não é à toa.
O peso da redação em Medicina na nota final varia entre 20% e 30%, e pode determinar a aprovação ou eliminação do candidato. Mas por que esse elemento é tão importante para os avaliadores? Veja a seguir:
Avalia habilidades para além do conhecimento técnico
Enquanto a prova objetiva testa conteúdos de Biologia, Química, Física e Matemática, a redação mede a capacidade de organizar ideias.
É assim, com uma escrita didática e coerente, que o futuro médico mostra para a banca que sabe comunicar informações complexas de forma clara e ética.
Demonstra raciocínio crítico e formação humanista
A redação exige que o candidato analise um tema, apresente argumentos e proponha soluções, certo?
E o estudante e futuro médico precisa ter a capacidade aflorada de refletir sobre a sociedade, ética, saúde pública e direitos humanos, não apenas sobre biologia, e o texto é o lugar em que ele deve demonstrar esses pré-requisitos.
Analisa o domínio da norma culta e clareza na comunicação
A escrita correta, coerente e coesa mostra disciplina e atenção aos detalhes, sendo estas qualidades essenciais para a prática médica.
A redação evidencia capacidade de sintetizar informações e apresentar ideias estruturadas, habilidades importantes na prática da medicina humanizada, uma vez que o profissional vai lidar com pacientes e familiares de pacientes das mais diversas idades, condições de saúde, níveis socioeconômicos e situações emocionais.
Permite mostrar repertório e visão de mundo
Referências a dados, políticas públicas, ciência e ética enriquecem o texto e mostram maturidade intelectual, algo muito importante para quem no futuro profissional – inclusive desde o período do internato – vai diariamente precisar avaliar informações complexas e explicar diagnósticos, procedimentos e orientações de forma compreensível
Assim, com a redação em Medicina, fica acessível a oportunidade de observar quem se destaca frente a milhares de candidatos que têm conhecimentos técnicos semelhantes.
E como se preparar para a redação?
Uma das melhores maneiras de lidar com a pressão e ansiedade antes do vestibular de Medicina, além de manter uma rotina organizada e saudável, é ter uma boa preparação durante os estudos.
Da montagem de um cronograma de revisão de conteúdo, conferindo os assuntos mais recorrentes e que o vestibulando tem maior dificuldade, até a prática da simulação com avaliações antigas do ENEM e dos vestibulares, tudo contribui para consolidar o aprendizado e dar segurança na hora da prova.
Por isso, é interessante estar atento a algumas dicas para escrever de modo compreensível e fluido:
Entenda o formato e os critérios de correção
Antes de entrar em campo, é fundamental conhecer as regras do jogo. No ENEM, por exemplo, a redação é dissertativa-argumentativa, um tipo de texto formal e estruturado da seguinte maneira: apresentação do tema, desenvolvimento da ideia e defesa do ponto de vista com um argumento sólido. O texto é avaliado em cinco competências, que somam até 1000 pontos.
Por isso, ler os manuais do candidato e fazer pesquisas relacionadas às redações que alcançaram nota máxima nos anos anteriores são ações que ajudam a entender o que os corretores realmente valorizam.
Pratique com temas variados
Uma coisa é certa: a escrita melhora com o treino. Então lá vão três dicas imperdíveis:
- Faça uma redação por semana e peça a algum professor, ou a alguém de sua confiança, corrija com olhar crítico;
- Depois disso, reescreva os textos corrigidos, aplicando as sugestões de melhoria;
- Treine temas atuais e variados (saúde pública, meio ambiente, tecnologia, ética, educação, política), pois o repertório precisa ser amplo.
Monte um banco de repertórios socioculturais
Quem se destaca na redação é quem sabe citar referências de forma inteligente. Ter um repertório variado e bem aplicado mostra que o candidato tem senso crítico e domínio cultural.
Por isso, vale montar uma lista de apoio com livros e autores clássicos, filmes e séries, além de dados e leis, como a Constituição Federal, as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao aderir a essas referências e conceitos, o vestibulando transparece uma formação crítica que consegue enriquecer o texto.
Leia muito e com propósito
A leitura é o combustível da boa escrita. Por isso, ler reportagens, crônicas, resenhas e artigos de opinião é fundamental, especialmente nesse período.
Com o tempo de leitura, o estudante também deve afiar seu pensamento crítico, buscando entender como o autor do texto estrutura as ideias, quais argumentos são mais convincentes e quais expressões e conectivos tornam o texto coeso.
Uma sugestão é acompanhar de maneira diária veículos de notícia que derem destaque a temas como saúde, ciência e sociedade, assuntos relevantes e que podem aparecer na redação em Medicina.
Estude gramática e amplie o vocabulário
Não precisa bitolar decorando todas as regras gramaticais, mas é importante ficar atento em praticar ortografia, evitar erros de concordância, dominar o uso de conectivos e empregar palavras com precisão.
Para isso, o vestibulando deve:
- Ler bons textos em voz alta;
- Anotar palavras novas e exemplos de uso;
- Resolver questões de gramática com foco em clareza e correção.
Simule a redação da prova
Treine a redação em Medicina com o tempo real do exame. No ENEM, por exemplo, o texto deve ser feito em cerca de 1 hora e 15 minutos.
Simular com tempo cronometrado ajuda, entre outras coisas, a gerenciar o nervosismo, organizar o raciocínio rapidamente e evitar erros de planejamento na hora da prova.
Peça feedback e aprenda com os erros
A evolução vem com a análise das falhas, de preferência com uma “lupa em cima” e com a ajuda de alguém para dar feedbacks sinceros. Não basta escrever muito: é preciso entender o que precisa ser melhorado.
Por isso, foque a revisão em pontos como a clareza da tese, conexão entre os parágrafos e sustentação dos argumentos.
Para quem vai prestar o ENEM, é preciso aperfeiçoar a parte final da redação, a chamada proposta de intervenção, momento em que o candidato deve apresentar uma solução concreta e possível para o problema discutido ao longo do texto.
Cultive um olhar humano e empático
A banca revisora utiliza a redação para observar a visão de mundo do vestibulando. Assim, esse espaço deve servir para demonstrar sensibilidade social, respeito aos direitos humanos e preocupação com o bem comum.
Esses valores, além de ajudarem na nota, refletem o perfil ético esperado de um futuro médico.
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